São apenas rascunhos...
São palavras, porque a poesia é a única solução!
São idéias que se rabiscam porque há de se querer algo mais do que apenas constar numa realidade.
São desconsiderações porque não devemos nos levar completamente à sério.
26 novembre 2007
2 commentaires:
Anonyme
a dit…
Passam os dias, eu termino e tudo o que conheço passa.
E os dias passam, mesmo quando eu não estiver mais a vê-los em mim...
as asas do pássaro de madeira ficarão por mais tempo a vê-los passar...
(são asas de brincadeira, como os santos do presépio de Natal.)
eu não tenho asas de madeira, nem outras asas quaisquer: vivo sob a sombra do que passa, do que vier...e escrevo.
Talhe suas palavras na madeira, Para que não esvoacem, Não se esparramem, Não se transformem em poeira estelar. Para que tenha a certeza que durem mais do que uma vida, num instânte
Mas as palavras não se contém ; num pedaço de madeira, de concreto, Fixa-las além do ruido do tempo é impossivel. Até mesmo no marmore, matéria quase eterna.
As palavras, sim, tem asas Planam sob a corpulência de uma vida, ou de um pedaço de papel. Tardam a chegar, Sobrevivem às catastrofes, às tragédias Sobrevoam o céu do efêmero
E assim, porque não se detém, é que carrego-as comigo, ou são as palavras que me levam, e nessa vida sem abrigo bato asas.
2 commentaires:
Passam os dias,
eu termino
e tudo o que conheço passa.
E os dias passam,
mesmo quando eu não estiver
mais a vê-los em mim...
as asas do pássaro de madeira ficarão por mais tempo
a vê-los passar...
(são asas de brincadeira,
como os santos
do presépio de Natal.)
eu não tenho asas de madeira,
nem outras asas quaisquer:
vivo sob a sombra do que passa,
do que vier...e escrevo.
Para quem passa.
Um beijo de feliz ano novo!
Talhe suas palavras na madeira,
Para que não esvoacem,
Não se esparramem,
Não se transformem em poeira estelar.
Para que tenha a certeza que durem mais do que uma vida, num instânte
Mas as palavras não se contém ;
num pedaço de madeira, de concreto,
Fixa-las além do ruido do tempo é impossivel.
Até mesmo no marmore, matéria quase eterna.
As palavras, sim, tem asas
Planam sob a corpulência de uma vida, ou de um pedaço de papel.
Tardam a chegar,
Sobrevivem às catastrofes, às tragédias
Sobrevoam o céu do efêmero
E assim, porque não se detém,
é que carrego-as comigo,
ou são as palavras que me levam,
e nessa vida sem abrigo bato asas.
Feliz ano novo também!
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