27 août 2008

poema rasteiro

O sentido é passageiro.
As palavras endurecem a alma…
Num momento sou apenas, e toda sentimento ;
o momento seguinte é rasteiro.

Rastreando o erro
rastejando na lama
rompendo o encejo
rasgando, com um simples beijo

Rulminando as palavras,
anotando um gracejo,
rodeando a verdade,
ronronando um desejo.

5 commentaires:

Anonyme a dit…

Rasteiro empoeirado,
(palavrear)
feito de barro
sino dobrando
mesa de jantar...
bilhetes
escritos
(cada vez mais)
raros...

tudo bonito, mas duro: aflito

Anonyme a dit…

Você nunca mais vai escrever palavra nenhuma?
Por que eu entro aqui já há meses...
E, como seu leitor, gostaria de lê-la!

Um feliz ano novo!
Alegrias, novas forças!

Um beijo, Ligia!

Marcos

Ligia S. Ikeda a dit…

Oi!

Que felicidade que é ter um leitor! Um, ao menos!!!
Sim, sim, agora que você me disse que de vez enquando passa para dar uma olhada, procurarei ser mais assidua neste ano de 2009! Escrever eu escrevo, sempre, mas no bom e velho bloquinho de notas.... :)
Feliz ano novo pra você também!

Anonyme a dit…

Eu sempre leio mesmo!
Gosto muito de como você escreve, seus textos são como uma voz na minha cabeça, me acompanham e aparecem (palavras feito pássaros)...

Ótimo ano, Ligia!
Felicidades!
Escreva!

Anonyme a dit…

E claro que li a nova postagem também. (!)