É
como se estivesse impregnado.
Em
cada canto do meu bairrono meu café, na esquina.
E eu, na espreita, esperando algum acontecimento.
Mas não há de haver nenhum.
Vontade
de esticar o espaço,
o
tempo-espaço.
Criar
uma divisão entre o agora e o além.
E
de repente, estas cenas de vai-e-vem.Vontade de escarrar no tempo linear.
Se
passar por esta rua (sem que eu provoque o acaso),
olhe
para a sua direita,
veja-me sentada a esta mesa
lance-me um aceno, numa expressão de familiaridade.
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