Conversa no metrô : a mulher contava que estava
prestes a tomar a direção de uma pequena estrutura, e o seu interlocutor só
dizia “hum, hum”. Nem esperava que acabasse a frase e “hum, hum, hum”. Tanto,
que a palavra que deveria servir como um sinal que levava em consideração o que
a mulher dizia tinha se tornado poluição sonora. Num dado momento a mulher fez
uma pausa, sem saber se valia a pena o esforço. Mas o homem também calou-se, e
como o silêncio requer alguma intimidade, a mulher retomou sua história, e o
homem “hum hum”.
São apenas rascunhos... São palavras, porque a poesia é a única solução! São idéias que se rabiscam porque há de se querer algo mais do que apenas constar numa realidade. São desconsiderações porque não devemos nos levar completamente à sério.
17 juin 2023
Histórias do metrô
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